Pessoas desaparecidas: abordagem do controle social e desafios investigativos
DOI:
https://doi.org/10.70365/2764-0779.2023.27Palavras-chave:
Pessoas desaparecidas, Controle Social, InvestigaçãoResumo
O desaparecimento de pessoas é um grave problema social. O presente artigo tem por objetivo compreender os motivos que levam a pessoa a desaparecer, os trabalhos da equipe de investigação e os impactos na família e nas delegacias. A pesquisa foi desenvolvida por meio de estudo bibliográfico e levantamento de dados de pessoas desaparecidas e localizadas, da coorte do ano de 2019 a 2021, no estado de Minas Gerais e na cidade de Nova Lima, extraídos da base de dados REDS. Os resultados mostram 18.946 e 77 registros de desaparecidos em Minas Gerais e Nova Lima, respectivamente. Houve redução dos números no período analisado. O gênero masculino mostra maior índice de desaparecimentos, com relevância na faixa etária entre 25 a 49 anos. O número de pessoas localizadas nas amostras foi respectivamente 12.638 (66,7%) e 66 (85,7%). A análise dos dados pode indicar os esclarecimentos dos desaparecimentos, com resposta às famílias e à sociedade. O procedimento investigativo torna-se um desafio, sendo de fundamental importância nas elucidações de desaparecidos, bem como ferramenta indispensável para controle social eficaz.
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