Violência escolar e a polícia comunitária como forma de abordagem do fenômeno
DOI:
https://doi.org/10.70365/2764-0779.2024.60Resumo
O presente artigo aborda o fenômeno crescente dos ataques violentos às
escolas do país, sob uma perspectiva da sociologia da criminalidade, através da Teoria da Tensão Cumulativa. A teoria indica que a motivação dos agressores para cometer os ataques resulta de sua trajetória de vida marcada pelo acúmulo de frustrações pessoais provenientes de relações sociais instáveis na família, na vizinhança e na própria escola. Para o enfrentamento do problema, verificou-se na sociedade brasileira uma discussão sobre qual seria a atuação ou o papel das Organizações de Segurança Pública na prevenção dos ataques e da violência nas escolas. Apesar de não haver estudos acadêmicos diretamente relacionados a esse tema, é possível apresentar duas percepções em relação a essa questão: uma argumenta pela atuação policial pelo modelo tradicional de policiamento e outra pelo modelo de polícia comunitária. A discussão desenvolvida demonstra que a polícia comunitária é o modelo preventivo que está em sintonia com os ideais de um Estado Democrático de Direito, sendo o policiamento comunitário uma real possibilidade de reaproximação cidadã entre polícia e comunidade escolar.
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