Novas substâncias psicoativas:

um desafio para a segurança pública no Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.70365/2764-0779.2025.156

Palabras clave:

Novas substâncias psicoativas, Química forense, Análise toxicológica, Drogas sintéticas, Drogas Emergentes

Resumen

As novas substâncias psicoativas (NSPs) têm se disseminado rapidamente em diversos contextos sociais, representando uma ameaça à saúde pública devido aos efeitos tóxicos destas substâncias, que geralmente possuem toxicidade maior do que as drogas clássicas. O presente artigo tem como objetivo abordar as principais classes de NSPs, seus efeitos no organismo humano e os desafios enfrentados pelas forças de segurança pública. Foram utilizadas fontes bibliográficas que abrangiram publicações científicas entre 2010 a 2025, dados institucionais e legais, consultados nas bases de dados da Scielo, Google acadêmico e sites da ANVISA e do governo federal. As principais classes de NSPs incluem os estimulantes, como as fenetilaminas e os canabinoides sintéticos; os alucinógenos, como as tripataminas e algumas fenetilaminas; hipnóticos e sedativos, como os novos benzodiazepínicos e os opioides sintéticos. Os efeitos podem variar conforme a dose e o tipo de substância, podendo serem leves como manifestações gastrintestinais até quadros psicóticos, convulsões e mortes.  A constante modificação estrutural das NSPs, a dificuldade de acesso a materiais de referência certificados, a necessidade de investimento em equipamentos sofisticados e de constante atualização dos policiais são dificuldades que devem ser gerenciadas pelos profissionais da segurança pública.  

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Biografía del autor/a

  • Pablo Alves Marinho, Polícia Civil do Estado de Minas Gerais

    Perito Criminal da Polícia Civil de Minas Gerais onde chefia a Divisão de Laboratórios do Instituto de Criminalística. Graduado em Farmácia com habilitação em Análises Clínicas e Toxicológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Ciências Farmacêuticas pela UFMG.  Membro da Sociedade Brasileira de Toxicologia, da Associação Internacional de Toxicologistas Forenses, da Aliança Internacional dos Toxicologistas Clínicos e Forenses, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Substâncias Psicoativas e do comitê gestor da Rede Mineira de Ciências Forenses. Professor da Academia da Polícia Civil de Minas Gerais. Membro do Grupo de Trabalho da Anvisa para classificação das novas substâncias psicoativas. Autor e colaborador de artigos científicos e capítulos de livros nas áreas de toxicologia e química forense. 

  • Vitória Stefanny Lima e Souza, Centro Universitário UNA

    Graduanda de Biomedicina do Centro Universitário UNA

  • Ana Daniela Coutinho Vieira, Universidade do Sul de Santa Catarina

    Biomédica, mestre em Ciências da Saúde, especialista em Microbiologia Clínica, especialista em Citologia Clínica. Docente em graduação e cursos livres, com ênfase nas áreas de conhecimento de análises clínicas e microbiologia.

    Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0554226632377716

  • Amanda de Castro Sousa Gonçalves, Centro Universitário UNA

    Graduanda de Biomedicina do Centro Universitário UNA

  • Ana Carolina de Oliveira Souza, UNA

    Possui graduação em Biomedicina pelo Centro Universitário UNA (2025).

Publicado

2025-12-16

Declaración de disponibilidad de datos

Todos los datos de la investigación aparecen en el artículo enviado.

Cómo citar

ALVES MARINHO, Pablo; STEFANNY LIMA E SOUZA, Vitória; DANIELA COUTINHO VIEIRA, Ana; DE CASTRO SOUSA GONÇALVES, Amanda; DE OLIVEIRA SOUZA, Ana Carolina. Novas substâncias psicoativas:: um desafio para a segurança pública no Brasil. Avante: Revista Académica de la Policía de Minas Gerais, [S. l.], v. 1, n. 9, 2025. DOI: 10.70365/2764-0779.2025.156. Disponível em: https://revistaavante.policiacivil.mg.gov.br/index.php/avante/article/view/156. Acesso em: 19 dec. 2025.